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terça-feira, 1 de março de 2011

Escapando do lixo, começando a viver.


Um país fadado a ser colônia
E a exceção se mobiliza.

Até quando todo esse lixo será despejado em nós?
Hoje acordei mais contente e esperançoso. A “fórmula” – leia “Televisão para o futuro da nação”! – que julgava estar errada, não estava tão incorreta assim. A nação – por motivos óbvios – não se mobilizou quanto à sua inércia e alienação ante a telinha da felicidade (!), mas percebi que, embora nada tenha mudado, ao menos se fez insurgir o anseio da mudança.

A exceção, que geralmente é a parte instigante e desafiadora de toda regra, se fez presente em nossa comunidade e teceu seus preciosos comentários. O que era desânimo se tornou atitude; o que era apatia se tornou inconformismo. E como sempre a “exceção” se mobilizou contra aqueles que querem nos impedir de pensar.

Regina Lellis comenta que na televisão não há nada de proveitoso, apenas um brilho que ofusca nossas mentes e olhos e notícias ruins, sem cultura e entretenimento. Ela acredita que não há muito que se fazer, contudo, pensa ser essencial a exposição contínua de manifestos a favor da liberdade de expressão e pensamento, sem manipulação ou coação das ideias.

Já Fernando Henrique Sebastião, de Mogi Guaçu, é mais extremista em sua opinião, ao passo que não posso reproduzi-la na íntegra! Sendo assim, vou parafraseá-lo e tentar expressar toda a sua indignação contra a programação da TV brasileira.

Fernando diz que há tempos usam a televisão para nos distrair, num verdadeiro pão e circo! Salienta a falta de uma mídia independente que torna o povo refém de pequenos grupos elitizados detentores dos meios de comunicação, que só exibem aquilo que lhes convém. Ele acredita que se a realidade fosse estampada de forma transparente e honesta na televisão e ilusões de riqueza e prosperidade não fossem criadas em novelas e programas inúteis, pessoas de outros estados, principalmente norte e nordeste, não viriam para o sudeste oferecer mão-de-obra barata e desqualificada em busca de sonhos utópicos.

Fernando ainda ataca a realidade política brasileira como principal agente do pauperismo e da desqualificação da população. “Se nossos governantes investissem na educação destas pessoas em suas cidades natal, as regiões norte e nordeste do nosso Brasil não seriam tão assoladas pela pobreza. Infelizmente, quem pode fazer acontecer não o faz e os governantes continuam a aproveitar da ignorância do povo humilde para enganá-los”.

Por fim, vale reafirmar nosso descontentamento com a atual situação do país graças a ferramentas eficientes de persuasão e inércia, bem como a manipulação da informação por mãos que governam e subvertem. A televisão é um câncer incurável num país fadado a ser colônia.
  

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