Em entrevista ao blog Letra e Cultura, o vocalista e guitarrista Alexandre Jenuário falou sobre os sete anos de carreira da Kerozene, além de curiosidades e fatos que marcaram a história da banda.
Blog Letra e Cultura: Kerozene é um nome bem sugestivo para o rock and roll, certo? Como vocês chegaram a esse nome?
Alexandre Jenuário: O nome surgiu meio que sem pretensão. Porém, como fazíamos muitos shows em encontros de motos, queríamos algo relacionado com combustível, explosão. Daí surgiu a ideia de Kerozene.
Blog Letra e Cultura: A banda está completando sete anos. Fale um pouco sobre essa trajetória e também sobre quais vertentes do rock and roll o grupo se encaixa.
Alexandre Jenuário: A banda completa sete anos em maio deste próximo. É muito difícil se manter na ativa depois de tanto tempo, principalmente quando se trata de uma banda independente. Quanto ao nosso estilo, tocamos o bom e velho rock and roll, sem distinções. Passamos por praticamente todas as suas vertentes, que vai do blues rock ao heavy metal. O fato de escolher o rock é que foi o que sempre ouvimos. Eu, o Tuco e o André nos conhecemos desde criança e sempre dividimos o mesmo gosto musical. Com a entrada do Rodrigo, que também tinha esta afinidade musical, tudo se consolidou, principalmente o estilo.
Blog Letra e Cultura: Que tipo de público costuma prestigiar a banda Kerozene?
Alexandre Jenuário: Nosso público é bem diversificado. Vai desde a molecada que começou a ouvir rock agora, até os mais vividos que já ouvem e conhecem o rock há muito tempo.
Blog Letra e Cultura: A kerozene já estremeceu várias casas da região, como ocorrido no Centrão, em Itapira, na abertura do show das Velhas Virgens, no mês de fevereiro deste ano. O grupo tem sido muito procurado por bares especializados, inclusive em shows de abertura para bandas consagradas do rock brasileiro. Como vocês analisam este ótimo momento profissional?
Alexandre Jenuário: A banda já se apresentou em diversas casas da região e fora também, inclusive em outros estados do Brasil. Estamos colhendo os frutos de muita dedicação e trabalho, promovidos ao longo de quase sete anos. Os últimos meses foram muito bons para nós, pois abrimos para renomadas bandas do rock brasileiro como Raimundos, Angra, Velhas Virgens, entre outros. Acredito que essa aceitação seja o reconhecimento da nossa evolução.
Blog Letra e Cultura: Já que estamos falando do rock regional, qual é a visão que o grupo tem sobre o atual cenário rock da nossa região?
Alexandre Jenuário: Certamente, qualquer banda entrevistada diria o mesmo: “Falta espaço para tocar! Também achamos que deveria haver uma integração maior entre as bandas. Isso nos tornaria mais unidos e fortes. Em Mogi Mirim, por exemplo, há somente o Barsil que toca nosso estilo de som e isso é ruim para todos.
Blog Letra e Cultura: Vocês estão em processo de gravação de mais um trabalho. Como tem sido esse período.
Alexandre Jenuário: Não é bom e nem ruim, simplesmente é algo inusitado, que nos faz conhecer melhor um ao outro e nos ajuda a crescer como banda.
Blog Letra e Cultura: De volta ao Barsil! Como é voltar à Casa que, atualmente, para muitos, vive seu melhor momento?
Alexandre Jenuário: Somos muito gratos ao Barsil. Tocamos lá desde que a Casa abriu. Passamos por todos os proprietários e sempre no trataram muito bem. Além disso, o público do Barsil também é um atrativo a parte, pois sempre comparece e torna a festa ainda mais empolgante e explosiva. Esperamos e trabalhamos para que o Barsil se perpetue como o point do rock em nossa região, sendo assim uma ótima opção para quem aprecia o bom e velho rock and roll.
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