Banda cover da lendária The Doors apresentará clássicos do rock psicodélico sessentista.
A banda Perception, de Campinas. |
Há cinco anos na estrada, a Perception é formada por Thiago Bonito (vocal), Marcel Rocha (guitarra), Gulliver Lucena (baixo), Maverick (bateria) e Marcelo Diniz (teclados). Além das similaridades óbvias de qualquer banda cover, a Perception, assim como o The Doors, retirou seu nome do texto original “As portas da percepção” (The doors of perception), do renomado escritor inglês Aldous Huxley, no qual narra sua experiência alucinatória devido ao uso de mescalina.
Autor de clássicos da literatura mundial como Contraponto (1928) e Admirável Mundo Novo (1932), Huxley fora influenciado pela poesia de Willian Blake, escritor existencialista e pintor do século XIX.
Quem prestigiar o show da Perception na noite de hoje terá a oportunidade de ouvir grandes clássicos que remontam com exatidão o início e o auge do rock psicodélico sessentista. A Perception promete uma viagem inesquecível ao mundo de Jim Morrison e Cia, regida por hinos como “Light My Fire”, “People Are Strange”, “Roadhouse Blues” e “The End”.
As entradas para o show custam R$ 10, masculino e feminino. O Barsil Rock Bar fica à Rua Ulhoa Cintra, 383, Centro, Mogi Mirim. Mais informações pelo fone 3861-5076.
Abrindo as portas da percepção
O blog Letra e Cultura conversou com o tecladista Marcelo Diniz, que falou um pouco sobre a trajetória da Perception e sobre a expectativa de mais um show na região. Que se abram as portas da percepção!
Letra e Cultura: Fale sobre a escolha do nome “Perception”.
Marcelo Diniz: o nome da banda é em alusão à frase original de Blake, que também influenciou Jim Morrison na escolha do nome The Doors. A frase é "The doors of perception”. Como homenagem a história toda achamos justo usar o Perception.
Letra e Cultura: Qual costuma ser o público da Perception e quais lugares de destaque vocês já tocaram?
Marcelo Diniz: Acho que nunca pensamos em atingir um público alvo. Gostamos de tocar para os que estão dispostos a ouvir. Contudo, grande parte do público que frequenta nossos shows são apreciadores do The Doors, mas isso também não é uma regra. Quanto aos locais, já tocamos basicamente por todo o estado de São Paulo e também passamos por algumas cidades de Minas Gerais.
Letra e Cultura: Falando por toda a Perception, quais são as perspectivas da banda em relação à cena rock na região?
Marcelo Diniz: Acho que a cena local está num momento muito peculiar, sem gravadoras e com grandes empresários por trás de tudo. Acredito que agora é a vez dos independentes. Festivais acontecem sempre e os espaços existem para tocar, tudo é uma questão de trabalhar forte.
Letra e Cultura: Há algum acontecimento marcante na trajetória da banda até aqui?
Marcelo Diniz: Acho que cada show é uma história nova e em todos eles acontecem coisas marcantes. Mas se for para citar algo eu destacaria a receptividade e a troca de energia que o público sempre nos proporciona, é um misto de "transe e curtição", difícil até explicar com palavras. Mas fica aí a dica! Apareçam no Barsil logo mais e vão entender o que quero dizer.
Letra e Cultura: Qual é a expectativa da banda em tocar no Barsil Rock Bar, uma das principais casas de rock da Baixa Mogiana?
Marcelo Diniz: Expectativa grande para o show do Barsil, já tocamos pela região e a galera é muito bacana. Rock 'n roll total! Let it roll, baby roll!
Já conhecia a banda....
ResponderExcluirMas tê-los novamente aki em Mogi ...e em especial no Barsil, foi muitoo bom...
Queremos muito mais!!
Parabéns a todos organizadores...
:)
Realmente foi muito bom. O Maverick é a personificação exata daquilo que espero ser daqui 20 anos!!!!!!!!
ResponderExcluirSe o show foi bom? Pra quem curte The Doors, foi maravilhoso! Me acabei de dançar e cantar em frente à banda e, quando ela voltar, farei o mesmo, com muito prazer.
ResponderExcluirMuito bom o show e o blog, companheiro de curso!
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