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sábado, 29 de novembro de 2014

Morre Roberto Bolaños, criador de Chaves

Ator tinha 85 anos.
Chaves foi a maior criação de Bolaños (Reprodução)
O humorista Roberto Bolaños, criador dos personagens Chaves e Chapolin Colorado, morreu na tarde de ontem (28), em Cancún, no México, aos 85 anos.

Nascido em 21 de fevereiro de 1929, Bolaños começou sua carreira na publicidade e depois foi trabalhar em rádio e televisão. Entre seus programas mais conhecidos no Brasil estão Chaves e Chapolin Colorado, ambos transmitidos pela rede de televisão SBT. 

Chaves, maior sucesso de Bolaños, começou a ser produzido em 1971, teve sete temporadas e foi transmitido com sucesso em diversos países da América Latina. No Brasil, a série começou a ser exibida pelo SBT em 1984 e fez tanto sucesso que até hoje está na grade de programação da rede.

Em 2004, Bolaños se casou com Florinda Meza, que interpretava a personagem dona Florinda em Chaves. Ele deixa seis filhos de seu primeiro casamento com Graciela Fernández.

*Com informações da Télam e Agência Brasil.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Enciclopédia do Rock – Não morra antes de ouvir!

O fantástico Cream
Jack Bruce, Ginger Baker e Eric Clapton: quando deuses se reúnem o
resultado é celestial (Reprodução) 
O grupo inglês “Cream” é obra de um daqueles raros momentos em que pessoas geniais se encontram e, juntas, fazem algo realmente excepcional. Surgida nos anos 60, época em que lendas do rock nasciam hiperbolicamente e se aglomeravam no Olimpo da música, a icônica banda se distinguia por produzir um som híbrido e lisérgico, resultado da miscigenação do blues, hard rock e psicodelismo. 

O primeiro supergrupo da história era formado pelo baixista Jack Bruce, o lendário Ginger Baker nas baquetas e um certo Eric Clapton nas guitarras, que ultrapassou décadas desafiando os limites da criatividade musical e, ainda hoje, produz riffs que flertam com a perfeição. Assim se fez o Cream, de genialidade e profusa vivacidade. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Roda de capoeira recebe título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Documento visa a fortalecer a consciência sobre o legado da cultura africana no Brasil e o papel da capoeira no combate ao racismo e à discriminação.

Da Agência Brasil 
Roda de capoeira na tradicional Feira de Domingo, em Mogi Guaçu (SP)
(Foto: Divulgação)

Dança, luta, símbolo de resistência e uma das manifestações culturais mais conhecidas no Brasil, a roda de capoeira recebeu ontem (26) o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Após votação durante a 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Paris, a roda de capoeira ganhou oficialmente o título.

A presidenta do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado, presente na sessão do comitê, explicou que as políticas de patrimônio imaterial não existem apenas para conferir títulos, mas para que os governos assumam compromissos de preservação de seus bens culturais, materiais e imateriais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Beatles influenciam música e comportamento há cinco décadas

Segundo a teórica Rafiza Varão, banda promoveu uma revolução cultural e ajudou a difundir valores comuns para jovens de diversas nacionalidades.
O cínico, o cômico, o excêntrico e o baby face: os Beatles
(Reprodução)
Ultrapassar a barreira do tempo e do espaço pode estar entre os grandes desafios da humanidade. Mas não para aquela que é considerada por muitos a maior banda de todos os tempos: os Beatles. Com 13 discos de estúdios lançados ao longo de oito anos – há mais de 50 anos – John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr são até os dias atuais fonte de influência musical e comportamental para todas as gerações, nos quatro cantos do mundo. O ex-integrante da banda Paul está no Brasil com a turnê “Out There” para apresentações em Vitória, São Paulo, Rio de Janeiro e, pela primeira vez, na capital, Brasília.

“Os Beatles não são apenas atuais. Em termos musicais, eles são eternos”, resume o professor do Departamento de Música da Universidade de Brasília, Sérgio Nogueira – há tempos um estudioso do quarteto de Liverpool. “E, na medida em que foram ultrapassando fronteiras, caindo como bomba nos EUA e invadindo tanto o Ocidente como o Oriente, obtiveram, como polemizou Lennon, uma popularidade maior que a de Jesus”, acrescentou.

Quatro filmes brasileiros podem concorrer ao Oscar 2015

Protagonistas em cena de "O caminhão do meu pai"
(Divulgação)
Produção Brasil-Vietnã, curta-metragem “O Caminhão do Meu Pai” já está entre os 10 finalistas.

O curta-metragem “O Caminhão do Meu Pai” é um dos finalistas ao Oscar 2015. Dirigido pelo paulista Mauricio Osaki, o filme concorre com outras nove produções ao prêmio de Melhor Curta-Metragem. Na categoria Documentário, disputam uma vaga as produções “Elena”, de Petra Costa, e “This Is Not a Ball”, do artista plástico Vik Muniz, e, na categoria Melhor Filme Estrangeiro, “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro. No caso dos três últimos, os finalistas ainda não foram divulgados.

Coprodução feita entre Brasil e Vietnã e premiada em festivais internacionais, O Caminhão do Meu Pai foi produzido por uma equipe técnica brasileira e tem elenco vietnamita. Filmado em Hanói, ele conta a história de uma menina que passa um dia inteiro acompanhando o pai, que é caminhoneiro. Na sinopse oficial do filme, aos poucos, ela percebe que certo e errado são conceitos amplos. O filme foi exibido em diversos festivais internacionais, inclusive no Festival Internacional de Cinema de Berlim, no ano passado.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ao garoto mais estranho, a Menina Mais Linda

E assim era você,
Garoto, maníaco, sonhador,
Escritor de seus dias
E de belas cartas de amor,
Sem amigos, hoje poucos
Aos quais fala e se envergonha,
Também sorri e se encabula,
Elegante em seu terno bem cortado,
Típico estudante inglês sedutor,
Irrita por pensar tanto nos outros
E se esquece de você,
Mesmo nobre, pensa ser amor,
Mas como se ama alguém sem antes amar a si mesmo?
Amar a Menina Mais Linda ainda vai te deixar louco
Do jeito como sempre foi e nunca mudou,
Você toma drogas para esquecer dias passados,
Mas sabe muito bem que esse não é o motivo.
Você sonha em ser herói apenas por um dia
E isso talvez até possa acontecer,
Antes, sabe bem, terá que amar a si próprio,
Deixando de lado a nobreza latente
E seu nunca ausente excesso de amor.
Mesmo que seus amigos tenham partido
Mantenha-se firme e não corte os pulsos,
Corte o ácido, o milk shake e a mescalina,
Porque a Menina Mais Linda quer ser sua.
É hora de deixar de lado a culpa que te faz estranho,
Logo eles voltarão e esperam vê-lo bem.
Então, seja apenas aquilo que é,
Pois a Menina Mais Linda foi feita para você.
Suba no carro, sorria novamente,
Beije-a com brandura virginal,
Levante-se, liberte suas asas imaginárias,
Permita ao vento entrepassar pelos seus cabelos,
Sinta-se o herói que sempre sonhou.
Você pediu por isso o tempo todo,
E hoje tem o amor que acredita merecer,
de invisível incompreendido a amado sonhador,
com a Menina Mais Linda ao seu lado,
ansioso pelos dias que ainda vão acontecer.

Poema inspirado no filme "As vantagens de ser invisível".

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Revelado ao lume novo: a descoberta do herói interior

No cair da tarde, Artur cruza a linha de chegada
e concretiza o maior sonho de sua vida (Foto: Divulgação)
Crônica inspirada no triatleta mogimiriano Artur Henrique Almeida, oitavo lugar da categoria 25-29 anos e 120º colocado geral do Iron Man Panama City Beach, disputado no último sábado (1º), na Florida (EUA).

Frio, muito frio. Não era exatamente o cenário que o nosso intrépido sonhador esperava encontrar no dia do maior desafio de sua vida. Mas retroceder não era uma opção. Percebeu que a vontade teria que ser ainda maior, que a gana de superar a si mesmo teria que ser ainda maior, que a coragem que o moldou e o fez chegar até ali também teria que ser maior do que nunca.

No início de sua batalha pessoal fora informado de que o mar, revolto e furioso, o impediria de concluir sua saga por completo. Não empalideceu, respirou e seguiu em frente. O desafio continuava homérico, da mesma forma que se desenhou em seus sonhos, noite após noite, durante os longos meses em que se preparou para estar ali. Era hora de começar.

De cinco em cinco segundos, amontoados de outros heróis anônimos partiram rumo à descoberta de seus próprios limites, ao encontro da verdadeira essência, daquilo que os purifica e os define como seres humanos. Com pedaladas fortes e constantes, aos poucos se viu só. Enquanto os quilômetros iam ficando para trás, se apegou em pensamentos nas lembranças daqueles que compartilharam de seu sonho e que, de alguma maneira, dividiam com ele o sofrimento que a chuva cortante e impiedosa lhe imputava naquele momento. Pensou nos amigos a milhas e milhas de distância, na zelosa mãe que o apoiou e o conduziu pelo caminho correto, no pai enfermo que deixou no Brasil para nadar, pedalar e correr atrás de seu maior sonho. Seus devaneios o ajudaram a aliviar a preocupação e a dor – física e sentimental –, e, sem perceber, 180 mil metros de asfalto haviam sido deixados para trás.

Transição. Com este pequeno vocábulo o herói de si mesmo – e, possivelmente, de tantos outros – iniciou a parte final de sua jornada. Ainda estava encharcado quando calçou seus tênis e vestiu a blusa que, em vão, deveria lhe trazer algum conforto frente ao impiedoso frio que persistia em castigá-lo. E assim correu. Passada a passada, com força e intensidade.

Àquela altura, sentia um peso gigante em suas pernas, dificuldade esperada mesmo antes da prova. Novamente, recorreu aos bons pensamentos para enganar a dor. Continuou seguindo em frente, sem esmorecer. Teve consigo a paisagem de uma terra bela e desconhecida, um novo mundo que a ele se revelava. Prosseguiu.

A chuva, enfim, cessou. No horizonte o sol oferecia ao dia os últimos feixes de luz e o crepúsculo esplêndido iluminava ao herói sonhador a última barreira entre o ideal e o concreto, o anseio e a realização, o querer e o fazer. No grito efusivo dos espectadores sentia o calor que não teve durante as quase nove horas em que passou correndo e pedalando. Percorria os metros finais de um grande feito, algo tangível apenas a poucos “super humanos” na terra.

O lume resplandecia o arco da redenção: era a linha de chegada, passagem que o ascenderia ao Olimpo dos vencedores e o discerniria dos meros mortais. Lágrimas se misturaram às gotículas de chuva e lavaram seu rosto desgastado. O sorriso incontido trazia o contraste e o enlevava de maneira pueril e irresoluta. Antes de romper a faixa da conquista, voltou a pensar nas pessoas que o ajudaram e o fizeram a chegar àquele momento. Percebeu, já muito além do que imaginava ser o seu limite, que os sonhos são apenas projeções daquilo que a nossa vontade nos reserva para o futuro.

Ao cruzar o portal, levantou os braços e acenou agradecendo aos desconhecidos que ali torciam por ele. Se ajoelhou orgulhoso – talvez tenha entoado uma oração a si próprio – e ao seu lado sentiu a presença do inseparável pai. Sem olhar para trás, levantou-se transformado e com a certeza de que nada mais podia detê-lo e que acabara de ser tornar invencível.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Banda 100 Patente completa 15 anos de estrada no Dinossaurus Rock Bar

Expectativa é de casa cheia para a comemoração dos
15 anos da banda 100 Patente (Foto: Divulgação)
Show comemorativo acontece nesta sexta-feira (7), a partir das 22h. Ingressos à venda.

Uma grande festa regrada a muita cerveja gelada e música de qualidade. Este é o resumo da programação preparada para a noite desta sexta-feira, no Dinossaurus Rock Bar. Mais do que um evento, a noitada traz ao palco os guaçuanos da banda “100 Patente”, que tocam em comemoração aos seus 15 anos de carreira. A celebração ainda terá a presença das bandas “4 Friends” e “Rock Village”, com o melhor do rock clássico.

Fundada entre amigos em 1999, a “100 Patente” se transmutou com as várias mudanças de integrantes e se reinventou ao longo de sua história, sem nunca, porém, abandonar suas raízes musicais. “Começamos com o intuito de se divertir, conhecer lugares diferentes, fazer novas amizades e muita música, que é o que a gente gosta. Apesar de sermos uma banda que toca vários estilos musicais e participa de diferentes eventos, como casamentos, formaturas, jantares e bailes, nas veias dos integrantes corre um líquido prazeroso chamado rock n´ roll que faz a gente se manter há 15 anos na estrada”, comenta o guitarrista e vocalista Roni Bueno. 

Extasiado pela data especial, o guitarrista reconheceu a importância dos músicos que passaram pela banda nesta década e meia de história e ajudaram o grupo a ganhar reconhecimento na cena musical regional. “Para mim, a banda representa muita responsabilidade e seriedade por levar um nome que muitos integrantes ajudaram a ser forte e conseguir grandes contratações, por isso, tenho em mente continuar sempre batalhando com muita musicalidade para manter na ativa esta jovem banda”, continua. 


A apresentação de amanhã, segundo Roni, vem sendo muito aguardada pelos componentes do grupo. “A expectativa aumenta a cada dia, é o show do ano para nós. O Dinossaurus Rock Bar foi escolhido para a festa por ser um lugar que nos acolheu de uma forma agradável e sempre manteve as portas abertas para a banda, além de ser um ambiente agradável para a família, jovens e até ‘idosos’ da velha guarda”, brinca o guitarrista.

A “100 Patente” ainda conta com Monalisa (vocal), Cado Costa (baixo e vocal), Massa (guitarra base e Vocal), Neto (bateria) e Carlinhos (teclados). Em nome do sexteto, Roni Bueno deixou um recado para os fãs e frequentadores do Dinossaurus Rock Bar. “Convido a todos para prestigiar esta festa e também convoco a todos os amigos músicos que queiram aparecer e dar aquela canja! Fiquem à vontade, porque o rock n´ roll é de todos”, finaliza.

Palco da festa
O Dinossaurus Rock Bar está instalado na Avenida Mogi Mirim, 472, no centro de Mogi Guaçu (SP), próximo ao Hospital Municipal Tabajara Ramos. No evento desta sexta-feira, os portões da Casa serão abertos às 22h. O entrada custa R$ 10. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3818-1074 ou 9 9670-6617.

A música não pode parar
Atração de sábado, o Mr. Ghost retorna
ao Dinossaurus Rock Bar (Foto: Divulgação)
No sábado (8), dando continuidade à programação deste final de semana, o Dinossaurus Rock Bar recebe, mais uma vez, o quinteto Mr. Ghost. A apresentação começa às 22h, e a entrada custa R$ 10.

Formada por Alex Dias na guitarra base, Jefferson Féfo na bateria, Rafael Amaro no baixo, Rafael Luiz nos solos e Rafael Eduardo nos vocais, a banda perpassa boa parte da história do rock and roll com hits que vão de Beatles a The Offspring, sem deixar de lado bandas clássicas do gênero, como Black Sabbath, Deep Purple, Scorpions e AC/DC, entre outras.

SERVIÇO
O quê: Show “100 Patente 15 anos”, com “Rock Village” e “4 Friends”
Quando: 7 de novembro, a partir das 22h.
Onde: Dinossaurus Rock Bar | Av. Mogi Mirim, 472, Centro – Mogi Guaçu (SP)
Quanto: R$ 10
Para quem: menores de 16 anos acompanhados de pais ou responsável e maiores de 18 anos.