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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Todas as lembranças machucam de alguma forma, mesmo as boas.

O ponto mais escuro da vida é à meia-noite, porque depois disso a tendência é clarear, ou melhorar. Já me dizia um amigo sobre efeito de drogas ilícitas...
 
Lembranças, boas ou más, ainda tristes.
Estado duvidoso

A política, o sexo,
A amizade, a falta de reflexo,
Algo que age no sangue fazendo-o fervilhar
Despertando o espírito que a inércia reclusa.

A dor, o odor,
O cansaço, o embaraço,
Os meus olhos me traem
E as paredes não param de se mover!

Sinto-me tão só e distante de mim mesmo,
Sinto-me tão fraco e ao mesmo tempo anestesiado,
Confortavelmente entorpecido
Ouvindo canções do meu passado.

As lembranças, os risos,
A euforia, os amigos,
Histórias surreais que simplesmente aconteceram
E que hoje me fazem tão mal.

O chuveiro, a tontura,
Há tontura, um descompasso,
Meus pés estão inchados
E enfim adormeço para amanhã acordar às seis.
24 de agosto de 2005

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