Escolha um idioma para ler este blog | Choose a language to read this blog

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Monólogo da autocrítica

Demasiado Eu

Nem surrealista, tampouco mordaz
Apático por saber e ignorar,
Nem romântico, quiça classicista
Realista, demasiado realista.

Fraco conhecedor da Força
Das coisas possíveis a que dá as costas,
Triste sabedor do necessário
Ignóbil intratável, demasiado ignóbil.

Falso trovador de pecáveis odes
Ousadia inútil que o separa de todos,
Relapso possuidor da fina camada que forma o todo
Assim és tu, demasiado Eu.

A busca infinita pelo Eu.

Um comentário: