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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Um olhar sobre "O apanhador no campo de centeio"

O anti-herói Holden Caulfield, ou coisa que o valha. 
Por Mateus Brentegani

Escrito em 1951, pelo norte-americano Jerome David Salinger, a obra “O Apanhador no Campo de Centeio” representa um dos melhores e mais polêmicos clássicos literários já publicados. Devido aos ideais ousados e revolucionários da personagem principal, a obra provocou um grande abalo à sociedade da época, marcada pela submissão ao sistema governamental nazista.

O autor narra, de maneira simples e coloquial, um fim de semana inusitado na vida de um adolescente – Holden Caulfield – de 16 anos, que, após ser expulso de um internato para rapazes na Pensilvânia, retorna a Nova Iorque, completamente sem pretensões. A caminho de casa, Holden revela, abertamente, suas reflexões, visões sobre a sociedade e o mundo, além de suas perspectivas para o futuro, circunstâncias que apresentam toda a moral da obra.

Longe de ser exemplo, Holden torna-se uma espécie de anti-herói, em virtude de seu caráter inseguro e rebelde. Porém, foi justamente esta personalidade imatura que atraiu e conquistou diversos elogios, justificados pela proximidade adquirida pelos leitores.

Em geral, o livro é surpreendente, pois apesar ter sido escrito há 65 anos, apresenta visões e ideais contemporâneos que fazem com que nos identifiquemos com a personagem, características fundamentais para o reconhecimento e a conservação da identidade de uma obra espetacular.


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