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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Este não é um poema de amor


Preso em seu próprio medo.
Medo

Surge brilhante e imponente
Ardente como chamas que cobrem o céu,
Fará da eternidade vaga e vazia
Revelando a insanidade atroz e cruel.

Voa imerso na imensidão
E carrega consigo caos e terror,
Passa por fios de alta tensão
Sorrateiro em todo seu esplendor.

Despreza a vida e os sonhos
Destrói a pureza liberando o temor,
Leva a morte a casebres pútridos
Alimenta-se de raiva e dor.

Carrega a desesperança
E enfraquece os que tentam lutar,
Em sua escuridão mórbida o silêncio
Nas faces abatidas o inevitável final.
18 de outubro de 2005.

2 comentários:

  1. Ambiguo
    Dual
    Dialético
    Mortal

    ... e dele, que tenho
    Se não tenho, não vivo
    Por ele, perdido
    acabar-se ferido (?)

    A sobrevivência por si só não bastaria

    (!!!)

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  2. Também fala do medo, muito bom!

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