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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cultura para quê? Ou seria para quem?

Conferência Municipal de Cultura recebe público pífio e é cancelada
Com apenas 27 participantes, assembleia que definiria os representantes do Conselho Municipal de Cultura é protelada para o dia 17.

Fotos: Renato Pedroli

Cadeiras vazias e desinteresse pela cultura...
Vinte e sete. Este foi o número de pessoas que compareceu à Conferência Municipal de Cultura na noite de ontem (07), no Teatro Tupec do Centro Cultural, para a composição do Conselho Municipal do setor. Sem o quórum necessário para a realização da assembleia, os poucos presentes na plateia juntamente com os secretários José Edenílson Faboci e Jorge Pacobello, da Cultura e Chefe do Gabinete, respectivamente, optaram pelo adiamento dos trabalhos, o que visivelmente frustrou o reduzido público participante.

Não só pela falta de adesão da sociedade em geral, tônica das primeiras reuniões públicas sobre o projeto promovidas em agosto passado, a ausência de representantes nos segmentos de artesanato e manifestações culturais também foi determinante para o cancelamento da formação do conselho. Como previsto, grande parte das entidades culturais guaçuanas não discutiram o novo Sistema e tão pouco levaram suas dúvidas e apontamentos à pífia reunião de ontem. “Nós fizemos reuniões públicas para que hoje tivéssemos um posicionamento de todos os segmentos culturais. Seria um erro votar um conselho onde nem mesmo haja representantes em todas as categorias culturais determinadas pelo Sistema Nacional de Cultura”, argumentou Faboci.
A pedido da escassa plateia, o texto do projeto de implantação do Sistema Municipal de Cultura foi repassado em leitura que se prolongou por mais de uma hora, conforme já realizado nas supracitadas reuniões de agosto. Durante a exposição, o microfone ficou aberto aos participantes que também teceram observações sobre o tema. 
...retrato de uma triste realidade.

Para encerrar o encontro, Faboci reiterou aos ouvintes a importância de se aventar sobre o novo sistema e afirmou aguardar uma posição mais participativa dos órgãos de cultura de Mogi Guaçu no próximo encontro. “Nós queremos ter um Sistema Municipal de Cultura que realmente funcione. Para isso é necessário o comprometimento de todos que, de alguma forma, estão ligados a esta área. Acredito que a cidade e a própria cultura merecem isso”, completou o secretário.


Uma nova conferência para a eleição do Conselho Municipal de Cultura foi agendada para o próximo dia 17, às 19h. Segundo as diretrizes do Sistema Nacional de Cultura, o prazo limite para instauração do novo órgão encerra-se no dia 31 de dezembro.

4 comentários:

  1. Ontem na conferência citada no artigo, ficou evidente que Mogi guaçu realmente precisa de um planejamento e uma reprofissionalização dos atores culturais da cidade. Primeiro para que se atentem aos planos do poder público e realmente definam uma posição favorável ou não, ao que se apresenta.

    Entender as consequências e intenções da implantação de um sistema tão complexo, sendo que existem sim possibilidades mais simples de se iniciar um trabalho de recuperação do mercado cultural e de entretenimento, que podem ainda ser estudadas, discutidas e exploradas de forma adequada a uma transição de poder que acontece no ano de 2012 com início de uma nova gestão, ou até mesmo continuada pela atual gestão.

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  2. é por essa e outras que a cultura do é pobre...

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  3. Infelizmente a vida da gente muda os rumos. Terça-feira, 19h, estou trabalhando em Mogi Mirim. Muita gente não foi por causa do horário. Saudade de quando eu podia estar quase toda segunda à noite nas reuniões da Tupec... saudade...

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