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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Inspirando o saber: Fimi convida a comunidade para a 7ª Faculdade Aberta

Na edição anterior, mais de cinco mil pessoas compareceram
à faculdade durante o evento (Fotos: Luciano Santos) 
Tradicional evento socioacadêmico traz atrações culturais gratuitas e muita informação ao público.

O campus Mogi Guaçu das Faculdades Integradas Maria Imaculada (Fimi) abre suas portas à comunidade para a sétima edição da “Faculdade Aberta Fimi”. Promovido anualmente, o evento começa hoje (5), e segue até quarta-feira (7), sempre das 19h30 às 22h30.

Como de costume, além das habituais atrações de diversão e entretenimento oferecidas gratuitamente à população, como exposições, oficinas, workshops e apresentações teatrais, a Faculdade Aberta também conta com atividades práticas, culturais e experimentais, para todas as idades e públicos. As atrações são desenvolvidas pelos próprios alunos da entidade e têm como objetivos principais integrar a população ao ambiente acadêmico e reforçar aos estudantes da rede pública e particular a importância do estudo na vida de cada indivíduo.

Nesta edição, serão apresentados mais de 50 projetos nas áreas de Engenharia Civil, Química Industrial, Biomedicina, Farmácia, Estética, Biologia, Matemática, Química, Pedagogia, História e Letras. Destaque para as peças teatrais “Litera...cura: o encontro dos clássicos e modernos”, que apresenta, de forma divertida e bem-humorada, diversos autores das literaturas Portuguesa e Brasileira; e “Malefícios do Comunismo ou Máscaras da Ditadura”, montagem que rememora os vilões e vítimas de um dos períodos mais obscuros da história do Brasil.  

Ascensão

Segundo a direção das Fimi, o número de visitantes que prestigiam o evento tem crescido ano após ano e, nesta edição, são esperadas mais de seis mil pessoas durante os três dias da feira, um crescimento projetado de 20% em relação ao ano passado.

A programação completa da Faculdade Aberta está disponível na secretaria da instituição, que fica na Rua Paula Bueno, 240, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3861-4066.           

Ciência em pauta

Findados os trabalhos da 7ª Faculdade Aberta, as Fimi promovem, entre os dias 8 e 10 de outubro, a X Semana Científica.

Feira busca integrar a sociedade nas atividades acadêmicas
e ressaltar a importância do estudo na vida das pessoas.
De acordo com o diretor do campus Mogi Guaçu, Romildo Morelato Junior, o evento traz palestras, debates e minicursos que pretendem ampliar e fortalecer os conhecimentos dos estudantes presentes, oferecendo substratos à produção científica acadêmica. “A Semana Científica, que já vem acontecendo com muito êxito, tem como objetivo a integração científica e cultural, promovendo a socialização, a transformação dos saberes entre profissionais, professores e estudantes nas diversas áreas do conhecimento, visando a uma melhor preparação dos acadêmicos”, ressalta.

“É um evento que ressalta a importância do contato do estudante com as novas tecnologias, os campos de atuação e o conhecimento daquilo que há de novo na pesquisa em outros centros universitários ou institutos”, remata Morelato.

As atividades da Semana Científica são voltadas apenas a alunos do nível superior e profissionais da educação. Os interessados que não integram o corpo discente das Fimi devem confirmar participação pelo telefone 3861-4066 ou na secretaria da faculdade, no período de 2 a 7 de outubro. A inscrição custa R$ 5.

Gil Vicente em cena

Sempre crítica e divertida, a peça “Auto da Barca do Inferno”
é uma atração à parte durante a Faculdade Aberta.
Sucesso nas edições anteriores, a peça “Auto da Barca do Inferno” volta a ser um dos protagonistas da Faculdade Aberta Fimi. Escrita no começo do século XVI pelo literato Gil Vicente, a obra é uma complexa alegoria dramática, representada pela primeira vez em 1517. Trata-se da primeira parte da chamada trilogia das Barcas, completada pelo Auto da Barca do Purgatório e o Auto da Barca da Glória.

“Os especialistas classificam-na como moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI. Assim, buscaremos dar um tom contemporâneo à peça, pois nela há alguns assuntos pertinentes aos caminhos atuais da humanidade”, comenta a Profª Me. Lilian Cristina Granziera, responsável pela supervisão da peça.

Neste ano, participam da encenação os alunos do primeiro ano de Letras.


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