Na edição anterior, mais de cinco mil pessoas compareceram à faculdade durante o evento (Fotos: Luciano Santos) |
O campus Mogi Guaçu das Faculdades
Integradas Maria Imaculada (Fimi) abre suas portas à comunidade para a sétima
edição da “Faculdade Aberta Fimi”. Promovido anualmente, o evento começa hoje (5), e segue até quarta-feira (7), sempre das 19h30 às 22h30.
Como de costume, além das habituais
atrações de diversão e entretenimento oferecidas gratuitamente à população,
como exposições, oficinas, workshops e apresentações teatrais, a Faculdade
Aberta também conta com atividades práticas, culturais e experimentais, para
todas as idades e públicos. As atrações são desenvolvidas pelos próprios alunos
da entidade e têm como objetivos principais integrar a população ao ambiente
acadêmico e reforçar aos estudantes da rede pública e particular a importância
do estudo na vida de cada indivíduo.
Nesta edição, serão apresentados mais de
50 projetos nas áreas de Engenharia Civil, Química Industrial, Biomedicina,
Farmácia, Estética, Biologia, Matemática, Química, Pedagogia, História e
Letras. Destaque para as peças teatrais “Litera...cura: o encontro dos
clássicos e modernos”, que apresenta, de forma divertida e bem-humorada,
diversos autores das literaturas Portuguesa e Brasileira; e “Malefícios do
Comunismo ou Máscaras da Ditadura”, montagem que rememora os vilões e vítimas
de um dos períodos mais obscuros da história do Brasil.
Ascensão
Segundo a direção das Fimi, o número de
visitantes que prestigiam o evento tem crescido ano após ano e, nesta edição,
são esperadas mais de seis mil pessoas durante os três dias da feira, um
crescimento projetado de 20% em relação ao ano passado.
A programação completa da Faculdade
Aberta está disponível na secretaria da instituição, que fica na Rua Paula
Bueno, 240, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19)
3861-4066.
Ciência
em pauta
Findados os trabalhos da 7ª Faculdade
Aberta, as Fimi promovem, entre os dias 8 e 10 de outubro, a X Semana
Científica.
Feira busca integrar a sociedade nas atividades acadêmicas e ressaltar a importância do estudo na vida das pessoas. |
De acordo com o diretor do campus Mogi
Guaçu, Romildo Morelato Junior, o evento traz palestras, debates e minicursos
que pretendem ampliar e fortalecer os conhecimentos dos estudantes presentes,
oferecendo substratos à produção científica acadêmica. “A Semana Científica,
que já vem acontecendo com muito êxito, tem como objetivo a integração
científica e cultural, promovendo a socialização, a transformação dos saberes
entre profissionais, professores e estudantes nas diversas áreas do
conhecimento, visando a uma melhor preparação dos acadêmicos”, ressalta.
“É um evento que ressalta a importância
do contato do estudante com as novas tecnologias, os campos de atuação e o
conhecimento daquilo que há de novo na pesquisa em outros centros universitários
ou institutos”, remata Morelato.
As atividades da Semana Científica são
voltadas apenas a alunos do nível superior e profissionais da educação. Os
interessados que não integram o corpo discente das Fimi devem confirmar
participação pelo telefone 3861-4066 ou na secretaria da faculdade, no período
de 2 a 7 de outubro. A inscrição custa R$ 5.
Gil
Vicente em cena
Sempre crítica e divertida, a peça “Auto da Barca do Inferno” é uma atração à parte durante a Faculdade Aberta. |
Sucesso nas edições anteriores, a peça “Auto
da Barca do Inferno” volta a ser um dos protagonistas da Faculdade Aberta Fimi.
Escrita no começo do século XVI pelo literato Gil Vicente, a obra é uma
complexa alegoria dramática, representada pela primeira vez em 1517. Trata-se da
primeira parte da chamada trilogia das Barcas, completada pelo Auto da Barca do
Purgatório e o Auto da Barca da Glória.
“Os especialistas classificam-na como
moralidade, mesmo que muitas vezes se aproxime da farsa. Ela proporciona uma
amostra do que era a sociedade lisboeta das décadas iniciais do século XVI.
Assim, buscaremos dar um tom contemporâneo à peça, pois nela há alguns assuntos
pertinentes aos caminhos atuais da humanidade”, comenta a Profª Me. Lilian
Cristina Granziera, responsável pela supervisão da peça.
Neste ano, participam da encenação os
alunos do primeiro ano de Letras.
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