Escolha um idioma para ler este blog | Choose a language to read this blog

terça-feira, 6 de outubro de 2015

As mil faces de Ridley Scott

Ridley Scott: poucos sorrisos e muita paixão
pela ficção científica (Foto: Divulgação)
Em mais de 35 anos de carreira, cineasta inglês navega pelos gêneros e constrói cinematografia invejável.
 
A pequena cidade costeira South Shields, na Inglaterra, é o berço de um dos mais renomados diretores de cinema do mundo: Ridley Scott. Apesar de pequena, com pouco mais de oito mil habitantes, a cidade não pôde impedir que o cineasta realizasse obras que despertariam emoções distintas nos mais variados públicos. Antes de ser reconhecido mundialmente, no entanto, o inglês já tinha um nome forte no mercado publicitário de seu país. Foi lá, ainda no começo da carreira, que ele e seu irmão Tony Scott (diretor de Top Gun - Ases Indomáveis e Chamas da Vingança, morto em 2012, após cometer suicídio), abriram uma premiada agência de propaganda. O pulo para a sétima arte, entrementes, era algo esperado.

Um consenso sobre a filmografia de Ridley é sua habilidade de navegar por vários gêneros. Por exemplo, um de seus filmes mais apreciados é um terror-espacial considerado clássico pelos amantes de cinema: Alien – O Oitavo Passageiro, de 1979. Apenas três anos mais tarde, o mundo se extasiou com Blade Runner – O Caçador de Androides, em 1982, hoje, uma obra cult.

Em 1985, bem antes da saga O Senhor dos Anéis ser idolatrada por crítica e público, Scott já havia mostrado em A Lenda, com certo Tom Cruise ainda em início de carreira, ser possível realizar filmes de fantasia com maestria.

Passou pelo drama, filmes de guerra, comédias, espionagem e épicos históricos. Recebeu, ao longo da vida, três indicações ao Oscar de melhor diretor. Uma delas, pasmem, por aquele filme protagonizado por um tal Russel Crowe vivendo um general do exército romano e, posteriormente, traído e reduzido a escravo. Gladiador!

A carreira eclética de Scott poderia muito bem ser uma catástrofe nas mãos de outro realizador. Felizmente, o velhinho sabe fazer cinema. O distanciamento do comodismo talvez tenha sido, e é, um dos maiores motivadores na carreira do cineasta. Mesmo em constante transição por gêneros, ele nunca ficou aquém do esperado pela sua capacidade de contar histórias. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário