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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Porque no final, o que fica é a amizade



Ode à amizade e à terra amada

Nunca andei por regionalismos e odes à terra amada,
Nunca sonhei com campos férteis e a infância passada,
Mas como ignorar o ar puro e o sol vivaz,
Como negar a amizade cristalina que o tempo não desfaz.

Por estes dias me cobri de abraços, risos e alegrias
Envolto aos bons companheiros que a distância separou,
Dividimos feitos, conquistas e filosofias
Marejamos os olhos com as lembranças do que passou.

E como foi bom revisitar o passado
Ver no semblante do menino a inocência que já foi minha,
Contemplar as novas gerações com os novos velhos ao lado
Perceber o peso dos anos sem perder a harmonia.

De volta ao concreto penso as terras paranaenses
De vermelho-sangue puro desenhada em cereais,
Beleza e contos se encerram em seus pertences
Entre suas fronteiras fontes de vida e trigais.

No final, o que fica é a amizade.






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