Ode à amizade e à terra amada
Nunca andei por regionalismos e odes à
terra amada,
Nunca sonhei com campos férteis e a
infância passada,
Mas como ignorar o ar puro e o sol vivaz,
Como negar a amizade cristalina que o tempo
não desfaz.
Por estes dias me cobri de abraços, risos e
alegrias
Envolto aos bons companheiros que a
distância separou,
Dividimos feitos, conquistas e filosofias
Marejamos os olhos com as lembranças do que
passou.
E como foi bom revisitar o passado
Ver no semblante do menino a inocência que
já foi minha,
Contemplar as novas gerações com os novos
velhos ao lado
De volta ao concreto penso as terras
paranaenses
De vermelho-sangue puro desenhada em
cereais,
Beleza e contos se encerram em seus
pertences
Entre suas fronteiras fontes de vida e
trigais.
No final, o que fica é a amizade. |
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