Tomie era considerada a dama das artes plásticas brasileiras (Divulgação) |
Falecimento foi confirmado no início da tarde de ontem (12).
A artista plástica Tomie
Ohtake morreu nesta quinta-feira (12), aos 101 anos, no Hospital Sírio-Libanês,
em São Paulo, onde estava internada na UTI. Ela foi hospitalizada no último dia
2 para tratar de uma pneumonia e, momentos antes de receber alta, na
terça-feira (10), teve de ser levada às pressas para a UTI depois de sofrer uma
broncoaspiração, que comprometeu as batidas do coração. Segundo a assessoria de
imprensa da artista, ela morreu às 12h20.
Tomie era considerada a
dama das artes plásticas brasileiras pela carreira consagrada, construída ao
longo dos últimos 50 anos. Informações do Instituto Tomie Ohtake destacam que a
fama conquistada pela artista desde a década de 60 nunca modificou o desafio a
que se propunha: o eterno reinventar.
Nascida na cidade de
Kioto, no Japão, em 1913, Tomie chegou ao Brasil em 1936, mas só começou a
pintar aos 40 anos. Além da pintura e da gravura, a artista fazia esculturas em
grandes dimensões para espaços públicos como a Bienal Internacional de São
Paulo.
De acordo com o instituto
Tomie Ohtake, 27 obras públicas de autoria da artista fazem parte da paisagem
urbana de algumas cidades brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, estão quatro
painéis da Estação Consolação do Metrô de São Paulo, uma escultura em concreto
armado na Avenida 23 de Maio e uma pintura em parede cega no centro, na Ladeira
da Memória.
As obras de Tomie
estiveram presentes em cinco edições da Bienal Internacional de São Paulo e
renderam à artista um total de 28 prêmios. Em 2013, diversas exposições foram
programadas em comemoração aos 100 anos de Tomie.
*Com informações da Agência Brasil.
*Com informações da Agência Brasil.
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