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Preso em seu próprio medo. |
Medo
Surge brilhante e imponente
Ardente como chamas que cobrem o céu,
Fará da eternidade vaga e vazia
Revelando a insanidade atroz e cruel.
Voa imerso na imensidão
E carrega consigo caos e terror,
Passa por fios de alta tensão
Sorrateiro em todo seu esplendor.
Despreza a vida e os sonhos
Destrói a pureza liberando o temor,
Leva a morte a casebres pútridos
Alimenta-se de raiva e dor.
Carrega a desesperança
E enfraquece os que tentam lutar,
Em sua escuridão mórbida o silêncio
Nas faces abatidas o inevitável final.
18 de outubro de 2005.
Ambiguo
ResponderExcluirDual
Dialético
Mortal
... e dele, que tenho
Se não tenho, não vivo
Por ele, perdido
acabar-se ferido (?)
A sobrevivência por si só não bastaria
(!!!)
Também fala do medo, muito bom!
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