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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Espetáculo para quem?

Em bate-papo com o L&C, o secretário municipal Luiz Carlos Ferreira defende cultura de qualidade em Mogi Guaçu, mas admite falta de público no Centro Cultural.

O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes de cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais, [garantindo ainda a] democratização do acesso aos bens de cultura. A prerrogativa, recorte literal do Artigo 215 da Constituição brasileira, deveria prenunciar cidadãos culturalmente preenchidos e enlevados por eventos de grande magia e substância. Deveria. A realidade, obviamente, desmente o que o texto promete, sobretudo quando a análise do enunciado é norteada pela generalização.

Vencer a burocracia e criar um público que frequente o Centro Cultural
são os objetivos principais do secretário de Cultura, Luiz Carlos Ferreira
(Fotos: Tarso Zagato)
No Brasil, a cultura sobra na mesma proporção em que vagam cadeiras para um público que não a consome. É o que se vê em muitos municípios, inclusive em Mogi Guaçu, aponta o secretário municipal de Cultura, Luiz Carlos Ferreira. Segundo ele, a cidade oferece cultura de qualidade para uma clientela notadamente pequena, ainda em formação. Da burocracia ao ar-condicionado, os desafios são muitos, mas competem com a aparente boa vontade da pasta em gerir a cultura de forma competente e qualitativa. Segundo Ferreira, são passos curtos, mas que não cessam nunca.            

L&C: Como o Senhor enxerga a cultura em Mogi Guaçu? O guaçuano tem cultura de qualidade?
Luiz Carlos Ferreira: Diante das dificuldades que nós estamos enfrentando, o guaçuano tem cultura de qualidade, mas não tem acesso a ela. São poucos aqueles que acompanham a divulgação dos eventos através da imprensa falada e escrita, principalmente a internet, e conseguem ter acesso a essa cultura de qualidade. A maioria não sabe que existe porque ela não tem como obter essa informação a respeito do que está acontecendo na área da cultura, o que é uma falha da estrutura municipal e da cidade como um todo. Nós temos poucos meios de comunicação que conseguem chegar ao público e informar que determinados eventos culturais irão acontecer. Recentemente, nós tivemos a peça “O Pequeno Príncipe”, um senhor de um espetáculo, e não havia mais do que 20 pessoas na plateia, infelizmente.

L&C: O que a Secretaria de Cultura está fazendo para chegar neste público que não tem acesso à informação da qual o Senhor fala?
Luiz Carlos Ferreira: A primeira coisa que nós estamos fazendo em relação a este problema é criar um público que comece a frequentar o Centro Cultural.

L&C: De que forma?
Luiz Carlos Ferreira: Estamos usando as peças gratuitas que são apresentadas semanalmente aqui [Teatro Tupec], que vêm a Mogi Guaçu através de parcerias com o Governo do Estado e o Proac (Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura), especificamente para crianças e adolescentes, para ensiná-los a usufruir e apreciar estes espetáculos. Uma parte significativa dessas crianças não sabem nem como se comportar dentro de um teatro, então temos que ensinar desde o momento em que elas entram no teatro até a hora certa de aplaudir. A preocupação maior é criar e educar essa plateia para que, futuramente, já adulta, ela possa ser uma frequentadora assídua dos espetáculos no Centro Cultural e em outros locais que ofereçam eventos culturais. Paralelamente a essa formação, nós tentamos divulgar a programação nas redes sociais, onde sempre disponibilizamos a agenda cultural atualizada.

L&C: Devido a essas ações de educação – ou reeducação – cultural, o Senhor tem percebido um aumento de público no Tupec?
Luiz Carlos Ferreira: Sim, temos percebido que aumentou. Por exemplo, mantemos uma parceria com a Mahle que é o “Dança e Cidadania”, que já existe há 15 anos. São professores de Campinas que vêm aqui duas vezes por semana dar aulas de ballet clássico. Antes, esse curso funcionava na escola Marcia Risola Falsetti e atendia só as crianças do Jardim Chaparral. Como começou a ter muita procura, o curso foi centralizado no Centro Cultural para que todas as pessoas da cidade tivessem acesso e foi através dele que nós percebemos o aumento de frequentadores no Tupec. O curso também promove apresentações no teatro e acaba gerando o interesse dos alunos e também dos pais, que passam a ver não só as apresentações de ballet clássico, mas também outros espetáculos que ocorrem aqui.  

L&C: Há pouco o Senhor citou o Proac, que é um programa estadual de incentivo à cultura. Por que a Secretaria não tem uma equipe específica e especializada para trabalhar na captação de recursos oferecidos neste e em outros programas capazes de viabilizar mais e melhores espetáculos para Mogi Guaçu? Qual é a resistência da Secretaria ou da Prefeitura em ter um pessoal especializado nesta área?
Luiz Carlos Ferreira: Na realidade, não é só a Secretaria de Cultura que não tem essas pessoas especializadas, mas sim, todas as empresas de Mogi Guaçu e região. Você vai até uma empresa pedir patrocínio para algum evento no Centro Cultural e ela até participa, mas, antes, quer saber das leis para abatimento do imposto de renda, e nós não temos pessoas capacitadas para orientá-las em como fazer isso. Se você quiser alguém que entenda disso, precisa pegar pessoas de fora e é o que muitas empresas estão fazendo.

O Tupec é um dos maiores e melhores teatros da região, mas sofre
com as “piadas artísticas” pela ausência de ar-condicionado.
L&C: E não convém à Secretaria de Cultura, por meio da Prefeitura, contratar uma assessoria externa capaz de fazer esse serviço?
Luiz Carlos Ferreira: Infelizmente, nós assumimos em 2013 em uma situação muito delicada. A parte burocrática que forma a Secretaria de Cultura não foi concluída e toda a estrutura que deveria ser registrada para formalizar a Secretaria em Mogi Guaçu também não foi feita. Era algo que precisaria ser feito e nós fizemos, praticamente finalizamos essa burocracia toda. Organizamos toda a papelada e fizemos um plano decenal, ou seja, um plano de ação para a Secretaria de Cultura que irá permanecer por 10 anos, sem que ninguém possa alterar nada.

L&C: Mas esse plano passará a valer a partir de quando?
Luiz Carlos Ferreira: Todas as ideias já estão no papel e, agora, para agilizar, nós vamos sentar com o prefeito e todos os vereadores para explicar essa nova estrutura proposta para a Secretaria de Cultura. Depois disso, o projeto deverá ser encaminhado pelo prefeito à Câmara para votação. Aprovado o projeto, ele já estará valendo e, assim, nós encaminharemos toda essa parte burocrática à Secretaria do Estado e ao Ministério Público. Com a Secretaria devidamente cadastrada, passaremos a ter um CNPJ.

L&C: O que permitirá que vocês mesmos incentivem projetos culturais por meio de dedução fiscal.
Luiz Carlos Ferreira: Exatamente. Na hora que nós estruturarmos essa parte burocrática e estivermos registrados no Ministério da Cultura, teremos um CNPJ. Só por meio dele nós podemos conseguir recursos de leis de incentivo à cultura e verbas para, por exemplo, reformar o Centro Cultural ou Museu no Parque dos Ingás, na antiga delegacia. Acredito que esse processo vai levar mais um ano, mas isso depende da agilidade do prefeito e da Câmara.

L&C: Saindo da estrutura burocrática da Secretaria e partindo para estrutura física do Centro Cultural, o teatro tem uma ferida difícil de cicatrizar...   
Luiz Carlos Ferreira: O ar-condicionado (risos). Na realidade, não é só o teatro de Mogi Guaçu que não tem ar-condicionado, mas também vários outros da região. O problema é que aqui, quando o artista chega, ele tem a impressão que o teatro está completo, principalmente por seu tamanho e capacidade. Para colocarmos o ar-condicionado que foi planejado para o Centro Cultural, teríamos que suspender as apresentações no teatro por uns oito meses, porque é uma tubulação enorme que vai por cima do forro e passa pelos camarotes, pelo palco e camarins.

L&C: Então não é um projeto previsto para curto prazo?
Luiz Carlos Ferreira: Não. Acredito que vai levar muito tempo para isso acontecer. Quando nós tivermos um outro Centro Cultural para que nós possamos paralisar aqui, então, acredito que aconteça. Porém, nós estamos estudando a possibilidade, que é uma parceria do Tupec com empresas da cidade, de instalar um ar-condicionado provisório. Está faltando apenas a resposta de uma empresa para concluirmos o valor. O equipamento fica em torno de 180 mil reais, porque teremos que comprar, também, um gerador de energia, que é o mais caro.

L&C: E há uma previsão para que isto seja concretizado?
Luiz Carlos Ferreira: Se esta empresa nos responder logo, eu acredito que para o próximo verão já tenhamos o ar-condicionado instalado.

L&C: Como o Senhor sabe, esta é a edição de lançamento do Jornal Letra e Cultura, o primeiro do gênero em Mogi Guaçu. O que a cidade ganha em ter um jornal especializado única e exclusivamente em cultura?  
Luiz Carlos Ferreira: É de fundamental importância. Ter um jornal falando especificamente de cultura permite que um número significativo de pessoas tenha acesso à informação cultural de qualidade sem ter que pagar por conteúdos que não lhe interessa, como polícia, política ou coluna social. Esse leitor passará a ter um meio de comunicação que terá tudo o que ele quer. Por isso, eu acredito que esse jornal vem trazer algo novo e fundamental não só para Mogi Guaçu, mas, de alguma forma, para a nossa microrregião, que, fatalmente, acabará sendo alcançada por este veículo.  

Artigo: Por uma inspiração

Dentro de ônibus, em um trajeto pouco convencional em minha vida, busco uma inspiração para a difícil tarefa de escrever para o jornal Letra e Cultura que acaba de nascer em formato impresso. Um periódico dedicado à cultura? Pura resistência! Resistência que se imprime e que assinala um início, um confraternizar-se com tantos outros que não desistem de suas artes, que se dedicam aos seus sonhos.

Existindo em um paradoxo de, ao mesmo tempo, viver a plenitude do contato cultural, artístico e literário fora do Brasil, enquanto acompanho e lamento os desmanches culturais que se agravam em lugares do nosso país (nem vou explanar sobre a questão educacional), penso nas oportunidades e nas faltas de oportunidades. Nas diferenças que foram estabelecidas e naturalizadas. Nosso país ainda é controlado por corporações midiáticas que lançam produtos e modas com a finalidade de manipular e de formar consumidores ávidos por qualquer produto anunciado. Nesse misto de consumo desenfreado e de controle de mentalidades, o espaço da originalidade se esgota e o da criatividade se estreita. Tudo é produzido em série, pronto para ser levemente degustado e jogado fora rapidamente para dar espaço ao seguinte, quase idêntico ao anterior.

E como falar sobre Letra(s) e Cultura(s)? Continuo à procura de inspiração...

Em uma miscelânea de anseios, ainda um tanto confusos pela vontade de ampliar-se culturalmente, lembro-me de uma pergunta que me fizeram: Cultura para quê? Com um sorriso no rosto, enquanto viajava em meus pensamentos, respondi: Para viver! Hoje poderia ainda completar esse pensamento: Para viver, para se realizar enquanto sujeito, para se libertar!

Um indivíduo que vive a cultura enriquece-se de conceitos, experiências, originalidade, criatividade e liberdade. Coloca em si uma riqueza que não ocupa espaço, ao contrário, demonstra a possibilidade que temos de dilatar em nós os espaços culturais, em uma busca infindável por conhecer mais. E ninguém pode tirar, pois não é um objeto qualquer. Riqueza que não perdemos nem quando passamos o que aprendemos adiante, porque o ato cultural está permeado pelas trocas de constante aprendizagem.

Que a cultura permaneça! Que coletivos culturais se multipliquem, que artistas e literatos sejam incentivados em suas diversas formas de expressão para se autorrealizarem, para incitarem novos talentos, para que possamos sentir o gosto da arte, a luz da cultura.
Três horas da manhã, eu nessas rodovias e ainda sem saber sobre o que eu posso escrever...

SAMANTHA LODI é graduada em Comunicação Social e História, mestre e doutoranda em História da Educação pela Unicamp, presidente da Casa do Escritor de Mogi Guaçu e membro da Academia Guaçuana de Letras. Atualmente, reside na França, onde desenvolve pesquisas na Université de Rouen.

Mad Max: o futuro pertence aos loucos

Trilogia oitentista desperta, ainda hoje, pensamentos angustiantes de uma Terra caótica habitada por libertários fundamentalistas.
A nova cara da loucura: Tom Hardy encarna Mad Max para uma nova geração (Divulgação)
Imagine-se vivendo em um futuro em que as cidades estão em ruínas e o deserto e o calor fazem parte do cotidiano outrora pacífico. Mad Max, longa-metragem do cineasta George Miller, instaurou na sétima arte, em 1979, a visão de mundo pós-apocalíptico que, até hoje, é referência para tantas outras obras. E mais, catapultou a carreira do até então desconhecido Mel Gibson.

A saga do ex-policial rodoviário Max Rockatansky, com Gibson no elenco, surtiu três filmes: Mad Max (1979), Mad Max 2: A Caçada Continua (1981) e Mad Max: Além da Cúpula do Trovão (1982). O enredo, apesar de simples, é uma crítica à sociedade. No cenário futurista criado por Miller, libertários fundamentalistas são os substitutos do Estado, não há leis e tampouco um governo a ser seguido. As pessoas estão à mercê de sádicos e, inclusive, extremistas religiosos. A moeda desse mundo? Petróleo e água.

Mel Gibson caminhando sob o ardente sol australiano
em início de carreira (Divulgação)
Trinta anos após sua última aparição no cinema, o viajante solitário retorna em forma de blockbuster e, dessa vez, com Tom Hardy (o vilão Bane de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge) no papel principal. Miller, mais uma vez, acaba por manter as características clássicas do anti-herói, porém, reinventa o cinema de ação deixando os atuais produtos cinematográficos no chinelo. Assim como o primeiro filme, lá de 1979, Mad Max: A Estrada da Fúria (2015) tem sido considerado pela crítica mundial um clássico instantâneo e modelo de “cinemão” a ser seguido pela nova onda de cineastas.

Chama atenção a idade – 70 anos – e experiência do cineasta que, mesmo após tanto tempo longe da cadeira de diretor, emprega fôlego a uma franquia clássica da década de 1980. Em suma, o novo Mad Max é um reboot à altura da trilogia clássica do ex-policial. Se você não viu os originais, não há problema. Entretanto, vale a pena rever esses filmes oitentistas que, mesmo hoje, nunca foram tão atuais. 


Homem-Formiga: mais uma “pequena grande” peça do Universo Cinematográfico Marvel


Em cartaz neste mês, herói chega para integrar a elogiada e rentável lista de adaptações de quadrinhos para os cinemas.

Quem poderia imaginar que com o lançamento do primeiro filme do Homem de Ferro, em 2008, a Marvel Studios se tornaria peça fundamental na cultura pop? Talvez nem mesmo seus executivos ansiassem ser agraciados com a resposta tão positiva do público e, consequentemente, lucrativa. Fato é que a até então produtora de quadrinhos – que quase decretou falência nos anos 90 –, agora se solidifica como um importante estúdio cinematográfico.

Passados apenas sete anos desde sua estreia e 11 filmes lançados, a Casa das Ideias ou House of Ideas – apelido dado à Marvel nos Estados Unidos – encerra mais um período de sua história: a fase três. Nesta, Homem-Formiga (Ant-Man) é a cereja do bolo em um ano que nos apresentou Vingadores: Era de Ultron. O longa-metragem narra a história do ladrão Scott Lang que, tentando se redimir de suas antigas ações, aceita a proposta do cientista Hank Pym (Michael Douglas), o Homem-Formiga original, de vestir um traje que o possibilita diminuir drasticamente de tamanho, comunicar-se com insetos e, ainda, ser dono de uma força física descomunal.

A sinopse oficial pouco revela sobre o roteiro, entretanto, sabemos que o vilão será Darren Cross (Corey Stoll), presidente das Empresas Cross. O personagem é inimigo clássico no arco histórico de Scott Lang (Paul Rudd), contudo, na versão cinematográfica, ele será o “Jaqueta Amarela”, uma das muitas versões de Hank Pym nos quadrinhos. Conceito novo e que só poderá ser visto no dia 16 de julho, quando o filme estreia nos cinemas nacionais.

Humor na essência

Em um papel totalmente diferente de todos que já protagonizou
em sua carreira, o comediante Paul Rudd encarna Scott Lang,
o Homem-Formiga (Divulgação)
O início da produção para as telonas de Homem-Formiga é antiga, data de 2006, antes mesmo do conceito Universo Cinematográfico Marvel ser realidade. O cineasta Edgard Wright (do ótimo Scott Pilgrim contra o Mundo) assumiu a elaboração do roteiro e desenvolveu o filme até pouco tempo antes do início das gravações. Entretanto, decidiu deixar o projeto. O motivo? Diferenças criativas. Ao menos foi a desculpa que os produtores divulgaram na época.

Após a saída de Wright, Peyton Reed assumiu a direção do longa-metragem, porém, o antigo diretor têm o nome citado nos anúncios oficiais como corroteirista, deixando claro que suas ideias não foram totalmente abandonadas pela Marvel Studios. Wright, como escritor, possui uma veia extremamente voltada à comédia, o que sugere que o filme também seja, de fato, cômico. O que sustenta esse caminho é o ator escolhido como protagonista: Paul Rudd, conhecido por participar de comédias românticas e integrar o novo esquadrão de comediantes hollywoodianos liderados pelo ator e produtor canadense Seth Rogen e o diretor e roteirista norte-americano Judd Apatow.

Montando o quebra-cabeça

Em cena, Paul Rudd e Michael Douglas: o novo e o velho
Homem-Formiga (Divulgação) 
No geral, Homem-Formiga é apenas uma peça do quebra-cabeça que se monta para o aguardado final de uma era gloriosa para os fãs de quadrinhos e de cultura pop, quando o minúsculo, porém poderoso herói, se juntará aos Vingadores – nos quadrinhos, o personagem é um dos fundadores da equipe.

Com estreias previstas para maio de 2018 e maio de 2019, respectivamente, Vingadores: Guerra Infinita – Partes I e II unirão todos os heróis que foram adaptados ao cinema pela Marvel, com adição do Homem-Aranha, graças à inédita parceria entre a Sony Pictures, detentora dos direitos cinematográficos do aracnídeo, com a Casa das Ideias. Antes, porém, o estúdio possui vários filmes agendados até 2019: Capitão América: Guerra Civil, Doutor Estranho, Thor 3: Ragnarok, Guardiões da Galáxia 2, Homem-Aranha, Pantera Negra, Capitã Marvel e, finalizando, Inumanos. É aguardar para ver.

Saiba mais

  • O Homem-Formiga foi criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1962. Nos quadrinhos, o herói é membro fundador dos Vingadores;
  • Ao lado de sua namorada Janet Van Dyne, a Vespa, o Homem-Formiga original formava o grupo de vingadores com os mundialmente famosos Thor, Hulk e Homem de Ferro;
  • Ainda no universo HQ, Henry Hank Pym é o criador do robô Ultron, um supervilão que protagonizou o segundo filme da franquia Vingadores, lançado em abril deste ano.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

4º Festimm traz Zizi Possi a Mogi Mirim

Atração principal do evento, Zizi Possi se apresentará
no Clube Mogiano (Divulgação)
Festival começa hoje (3) com o concerto “Bolero de Ravel”. Ingressos à venda.

O concerto clássico “Bolero de Ravel” marca a abertura do 4º Festival de Inverno de Mogi Mirim (Festimm). O evento começa hoje e segue até o dia 10, com programação principal concentrada no Centro Cultural Lauro Monteiro de Carvalho e Silva. A atração principal será a cantora Zizi Possi, na próxima sexta-feira, marcando o encerramento do Festival.

Amanhã (4), o palco do Cento Cultural recebe “Beatles in Concert”, às 20h30. Já no domingo (5), é dia de apresentação dupla com o musical infantil em homenagem aos “30 anos da Lyra Mojimiriana”, às 15h, e a Orquestra Mojimiriana de Viola Caipira, às 20h.

A programação prossegue na terça-feira (7), dia em que Laércio Ilhabelha apresenta o show “Violão em todos os sentidos”, às 20h30, também no Centro Cultural. O show que fecha o Festimm deste ano ocorre no Clube Mogiano, a partir das 21h30.

“O Festimm tem se consagrado pela qualidade musical e pela nossa ousadia de trazer grandes músicos da música nacional e internacional para tocar em Moji Mirim, com a nossa orquestra”, afirma o maestro e diretor artístico do Festimm, Carlos Lima.

Nesta edição, o show da Zizi Possi e orquestra deverá receber um público de quase um mil pessoas. A própria cantora diz sentir-se muito confortável em participar de um evento em que é solista convidada da Orquestra Lyra Mojimiriana. “Conheço a competência do maestro Carlos Lima e seu trabalho com regência de música popular. Terei a oportunidade de conhecer mais uma orquestra brasileira à frente de um grande maestro. Isso é bárbaro!”, declarou Zizi em entrevista.

PARA TODOS

Como nas edições anteriores, o Festival vai além das apresentações de palco. O evento envolve a comunidade e oferece oportunidades para músicos e aspirantes à música terem um contato maior com o universo artístico através das oficinas culturais gratuitas. Neste ano, serão sete oficinas, dentre elas “Batuques do Maracatu”, “Tacatacatá”, “Técnica Vocal”, “Prática orquestral”, dentre outras.

Só será exigido conhecimento prévio em música a oficina de prática orquestras. As demais podem ser feitas por interessados no tema, até que sejam preenchidas todas as vagas.

Tradicionalmente, o Festimm também terá apresentações em praça pública com o objetivo de não só produzir cultura, como também difundi-la. Por isso, a Banda Lyra fará dois concertos nas praças Rui Barbosa e Nove de Julho.

INGRESSOS

Os ingressos estão à venda na bilheteria do Centro Cultural de Moji Mirim, entre R$ 10 e R$ 30, com direito à meia-entrada para estudantes, pessoas acima de 60 anos e professores da rede pública.

Para o show de Zizi Possi, os ingressos custarão entre R$ 100 e R$ 180, também com direito à meia-entrada e ingressos promocionais com 25% de desconto para compras realizadas até o dia 7 de julho.
A programação completa do 4º festival de inverno pode ser consultada no site do evento. 


Cultura abre inscrições para o 31º Concurso de Poesias

Coordenadora de setor da Biblioteca Municipal espera receber muitas
inscrições este ano (Foto: Fábio Alcântara Lima)
Trabalhos devem ser entregues pessoalmente ou remetidos via Correios.

A Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Biblioteca Municipal “João XXIII”, está promovendo o seu 31º Concurso de Poesias, que tem cobertura em todo território nacional, descobrindo os poetas e as suas poesias.

Cada participante poderá se inscrever com até duas obras inéditas, digitadas em duas vias cada. Serão seis categorias: infantil local (até 12 anos), infantil outras cidades (até 12 anos), juvenil local (de 13 a 17 anos), juvenil outras cidades (de 13 a 17 anos), adulto local (acima de 18 anos) e adulto outras cidades (acima de 18 anos).

A comissão julgadora ainda será definida pela organização do concurso. Serão selecionadas seis poesias de cada categoria. Obras que contenham colagem ou até mesmo plágio serão sumariamente desclassificadas.

Os autores das obras selecionadas receberão certificados de participação e os 1º, 2º e 3º colocados receberão, também, troféus e medalhas. A premiação será realizada no dia 27 de novembro, na Sala de Vídeo “Célia Maria Stábile”, no Centro Cultural de Mogi Guaçu.

A chefe de setor da Biblioteca Municipal, Regina Célia Paulino Gondim da Silva, espera receber muitas inscrições. “Todos os anos recebemos bastante poesias de outras cidades, e a cada ano o juvenil local vem aumentando o número de inscritos e as escolas municipais têm participado muito também”, disse.

As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de setembro. As obras devem ser entregues pessoalmente na Biblioteca ou enviadas pelos Correios para o endereço Avenida dos Trabalhadores, 2.651, Jardim Camargo – CEP: 13840 141.

Os trabalhos também devem ser identificados apenas com o pseudônimo do autor e o título. Junto com a obra deverá ser entregue a ficha de inscrição disponível no site www.mogiguacu.sp.gov.br/cultura.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Baterista da Oficina G3 vem ao Guaçu para workshop

Maick Souza, da Oficina G3, é presença confirmada no evento (Divulgação)
Participação ocorrerá durante o “2º Encontro de Bateria e Percussão”, na próxima quarta-feira (8).

O baterista Elton Meira promove no próximo dia 8, às 19h, o “2º Encontro de Bateria e Percussão de Mogi Guaçu”. O evento acontecerá na Vila Ricci, situada na Avenida Padre Jaime, 2.125. Os convites estão sendo vendidos a R$ 25.

Segundo o idealizador, o intuito é reunir bateristas, percussionistas, músicos, estudantes de música e apreciadores para divulgar a bateria e difundir o aprendizado deste instrumento.

“O encontro tem como objetivo oportunizar o contato do público com músicos profissionais, explanar as técnicas do instrumento, a exibição de performance instrumental, desenvolver e aprimorar conhecimentos práticos, bem como, oportunizar novas descobertas e a interação direta com o público, tornando o evento dinâmico e enriquecedor através de vivências e apreciação musical”, explicou Meira.

O evento traz dois workshops: um com o baterista da banda Oficina G3, Maick Sousa; e outro com o artesão da Domene Cymbals, Francisco Domene, que irá apresentar a história e anatomia do prato, cuidados, manutenção e tipos de reparos possíveis.

Os interessados devem adquirir os ingressos na loja Music & Mania ou pelos telefones (19) 3841 9200 / (19) 97108 7840.